O Clarim MS
Sex
,03 de May de 2024



Campo Grande / MS
22º
|
34º

Publicações

Cigarro eletrônico faz mal e isso tem que ser dito”, alerta médico

Proibidos, os vapes têm fama de inofensivos e se beneficiam da repressão displicente
07/03/2022
Tamanho da letra
A-A+

O risco para a saúde é importante e isso tem que ser dito, cigarro eletrônico faz mal. Qualquer tipo de dispositivo eletrônico para fumar faz mal e não deve ser utilizado”, afirma o presidente da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Mato Grosso do Sul, Henrique Ferreira de Brito. O pneumologista também é docente dos cursos de Medicina da Uniderp e UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Proibidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os cigarros eletrônicos, ancorados no gosto popular e na fiscalização displicente, são facilmente encontrados à venda em Campo Grande. Quem usa o vape, como os adeptos preferem chamar o dispositivo, diz acreditar que a ausência da queima de tabaco torna o uso menos nocivo.

Contudo, o pneumologista joga por terra os argumentos de que o cigarro eletrônico é inofensivo. Segundo ele, há uma falsa ideia de que se trata de nicotina limpa.

“Por não haver combustão, queima de tabaco, há uma falsa ideia de que seria uma fumaça inofensiva, só um vapor, que seria nicotina limpa. Mas não é verdade, existem vários componentes e alguns deles podem causar câncer, aumentar ricos de doença cardiovasculares e pulmonares”, diz Henrique de Brito.

VOLTAR